extraído da edição do "Diário do Minho" 24/05/2010
O projecto de recuperação que a Câmara Municipal de Braga tem vindo a desenvolver no Parque da Ponte é meritoso. Revitalizar uma área moribunda e urbanamente estigmatizada com os estereótipos sociais de discriminação social e local de uso de estupefacientes é querer devolver à cidade um local que foi, em tempos, um local de convívio e frequência quotidiana.
Contudo, com os casos de assaltos, toxicodependência e outros casos, o Parque da ponte tornou-se um local desagradável para frequentar, desconfortável para estar e inseguro para estar com os filhos e amigos.
Louvamos o esforço de recuperar este espaço e defendemos deve ser alvo de uma contínua aposta de recuperação e revitalização, para que a cidade não perca mais um espaço. Mas defendemos, claro, que com tantas histórias do passado, mesmo recuperado no presente, pode não ter futuro, isto é, torna-se necessário dar segurança às pessoas que lá querem ir. Incentiva-las a deslocar-se ao espaço e a usufruir dele...mas para tal é necessário reforçar o policiamento naquele local e até, quem sabe, dota-lo de video-vigilância.
O facto de se destruir um jardim, que ainda por cima tinha sido uma oferta de outra entidade, revela, desde logo, a falta de segurança e o desrespeito que pode ali conviver, sem aviso prévio.
Esperamos, claro, que em breve se dote aquele espaço de melhores condições de segurança.
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