"Diário do Minho" 23/04/2012
O artigo publicado no jornal Diário do Minho elucida o estado de espírito de muitos moradores, comerciantes e transeuntes, afectados pelas obras ao abrigo do Programa "Regenerar Braga".
Não se percebe como é que obras da responsabilidade da autarquia municipal não cumprem os procedimentos básicos de respeito pelos cidadãos e acabam por pôr em perigo a sua vida.
Vejamos que qualquer obra deve ser devidamente sinalizada, vedada e com corredores de segurança para circulação periférica. Aqui, as 4 obras actualmente em curso não têm corredores marginais para as pessoas passarem, o que obriga as pessoas a circular na zona de obra, mal sinalizada e vedada, pelo que os peões vêem-se obrigados a levar com água e lama dos carros que passam.
É uma situação que deveria ter sido acautelada antecipadamente, pelo que é incompreensível que seja a autarquia a dar este sinal de desleixo e desrespeito.
Curiosamente, na noite do dia 18, uma grande máquina abria uma enorme vala no cruzamento entre a Rua de Santa Margarida e o Largo da Senhora-a-Branca. A pergunta que se impõe é...numa zona de sensibilidade arqueológica (afinal, a 10 metro dali encontraram 3 sepulturas tardo-romanas), porque razão não havia acompanhamento arqueológico? Apesar das máquinas estarem a trabalhar com uma licença especial, também devia estar a ser acompanhada arqueologicamente, precisamente para permitir a identificação ou evitar danos no património do subsolo.
Fica a pergunta para quem souber responder...
1 comentário:
Ricardo se tens provas disso informa o IGESPAR... mas não duvido de ti alias acho normal... afinal existe um certo parolismo nas divisoes de obras da camara e na maior parte dos engenheiros das empresas cde construção civil do regime da CM Braga. Não duvido e ate acredito q tenha sido planeado. É que a maior parte destes gajos são efectivamente criminosos com as atitudes que tomam (recordo que é crime a destruição de vestigios arqueologicos). São criminosos e assim de tudo são de um parolismo intelectual atroz pq não olham para as potencialidades do patrimonio arqueologico para o turismo. Dou-vos alguns bons exemplos que ate existem em Braga. Por exemplo recentemente fui ao restaurante Brac onde a sala dá para a domus da Sé, em vez que fecharem o espaço abriram-no com um vidro. Tal valoriza em muito o restaurante... não é só a boca que come... os olhos também... paguei muito (é caro cerca de 79 euros p 2 pessoas) mas vou voltar.. o espaço é agradavem, bonito bem enquadrado misturando o antigo com o moderno... optima solução de valorização... O problema em Braga é que com o patrimonio arqueologico acantonado, fechado não aberto e não integrado a cidade fecha-se também e fecha-se ao turismo.
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