"Diário do Minho" de 12/09/2011
A criação de um Parque Urbano parece a ideia mais fácil para reabilitar toda a área das Sete Fontes.
Este Monumento Nacional, ao qual está prometido um plano de pormenor por parte da CMB, parece não conhecer melhores, tendo em conta o brutal ataque ambiental que foi executado no passado dia 07 de Setembro, com uma empresa madeireira a abater uma série de espécies arbóreas.
Após dado o primeiro argumento de limpeza do terreno, logo se conclui que é um falso argumento, porque só abateram árvores e não desmataram a vegetação rasteira e de crescimento rápido como, por exemplo, silvas, fetos, etc.
A preocupação dos deputados PSD eleitos pelo circulo de Braga é louvável, mas não se deviam deixar levar em cantigas sobre a protecção que a DRCN faz a este monumento ou sobre a sua capacidade de instigar a CMB a realizar o plano de pormenor.
Se houvesse capacidade fiscalizadora por parte da DRCN, então as Sete Fontes não seriam constantemente alvo de pressões, ataques e consequentes denúncias, realizadas por cidadãos e entidades que querem aquele local preservado.
A CMB comprometeu-se a realizar o PP há ano e meio e até agora nem elementos de referência são conhecidos. Trabalhar sem a participação de quem melhor conhece o terreno, é como trabalhar às escuras, sem estar a visualizar os condicionalismos e especificidades daquela área.
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