27 de dezembro de 2012

Assim se deixou a Porta Aberta...

"Correio do Minho" 24/12/2012

"Diário do Minho" 22/12/2012

"Diário do Minho" 23/12/2012

Poder-se-á, a partir destes artigos de jornais, extrair uma opinião sobre aquilo que foi a BragaCEJ2012, ao longo de todo o seu percurso na cidade...falamos, pois claro, da divulgação, da realização, da capacidade de diálogo e do envolvimento de associações e dos cidadãos nas mesmas actividades.

Se nos cingirmos ao dia 22/12, o dia do encerramento, com o sonante nome "A Porta Fica Aberta", aludindo não só ao que de muito se fez e que deve ter continuidade, mas também aos 500 anos da Porta Nova, parece justo dizer que foi uma aposta ganha ter-se mudado o dia de encerramento.
Cerca de 50.000 pessoas na rua, muita animação, música, arte e energia positiva em torno de um acontecimento único e que provocou uma singularidade rara na nossa cidade...movimentação. 

Por outro lado, importa avaliar que projectos foram concretizados e quais manterão capacidade de desenvolvimento no futuro. Importa avaliar se a BragaCEJ2012, com estruturas como a Nova Pousada da Juventude ou o GNRation em funcionamento, teria outras condições de realização. Será útil dar voz às associações e parceiros da BragaCEJ2012 e perceber se o seu envolvimento no ano maior da juventude de Braga foi proveitoso, se conseguiram cumprir bem o seu papel, se sentiram melhorias no seu funcionamento interno e se sentiram repercussões positivas com a sua exposição à comunidade. É hora de se fazer este balanço.

Com certeza que todas as associações terão uma palavra a dizer sobre aquilo que correu bem e aquilo que correu mal. Em muitos casos ter-se-á de apurar melhorias e fazer correcções para que a "porta fique aberta" a novas edições de iniciativas realizadas este ano. Assim, talvez consigamos perceber se há vontade de dar continuidade aos projectos das associações/parceiros

No dia 22, aquilo que mais desconfiança deixou às associações foi a ausência do Presidente do Município de Braga que não teve o entendimento de deixar uma palavra aos jovens, aos pais dos jovens e às associações e demais parceiros. Pareceu que esta Capital da Juventude foi construída e realizada contra sua vontade, pois tal como no dia da abertura, o dia do encerramento também foi privado da sua presença. 
Se querem fazer crer que a Juventude é uma aposta e os jovens são o garante do futuro, não basta apenas fazer festas e concertos e enviar os emissários em representação. Há que mostrar, no terreno, que se acredita naquilo que se determinou. E o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Braga nitidamente não acredita que os jovens podem/devem ser a força da mudança, nem sequer passa por eles (nós, os jovens) a construção do futuro. 

Venham novos ventos e marés...

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