"Diário do Minho" 07/05/2012
Quando falamos de um Monumento Nacional, certamente vem-nos à ideia um edifício bem tratado, conservado, sinalizado, de aproveitamento turístico e com muitos turistas interessados em visitar.
Em torno de um Monumento Nacional situado em Lisboa, realizou-se a Cimeira de Lisboa, que marcava encontro e ideias com os principais lideres europeus.
Mas falar das Sete Fontes, parece ser falar de um tesouro escondido...uns querem-no recuperado, "a brilhar" e partilha-lho com as demais pessoas; outros querem-nos para si, às escondidas, para o ir espoliando e investi-lo em proveito próprio.
É um facto que há diferenças de tratamento deste Monumento Nacional para com outros de igual classificação; é uma realidade que há uma falta de coerência por parte das entidades da tutela na aplicação das leis.
O Entre Aspas desta semana refere que as Sete Fontes continuam a degradar-se cada dia que passa, estando hoje pior do que em 2010, quando a petição subiu à Assembleia da República. Após recomendações válidas, pouco fez por este sítio; Em Maio 2011, as Sete Fontes foram finalmente classificadas como MN e até agora ainda não se percebe uma estratégia de conservação, recuperação, beneficiação e fruição pública.
É, de facto, uma pena que não se aproveite a Capital Europeia da Juventude para dar um sinal de esperança às gerações presentes com maiores responsabilidades vindouras...uma nova forma de fazer política para a cidade, dando área, espaço e tempo de qualidade aos seus cidadãos.
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