"Correio do Minho" 05/05/2012
Há um ambiente obscuro que envolve o Colégio das Sete Fontes. Encarregados de educação, alunos, professores e auxiliares, bem como outros funcionários desconhecem se o Colégio encerrará ou se abrirá portas no próximo ano lectivo.
Contudo, o motivo deste post é, precisamente, alertar a cidade de Braga que na eventualidade do Colégio fechar há já propostas para aquisição do edifício e transforma-lo num empreendimento hoteleiro. Sabe-se que alguns proprietários de terrenos ali na envolvente estão dispostos a comprar o edifício para promover mais construção.
Obviamente que lembramos que qualquer construção que venha ali a ser feita, tem de ter o parecer vinvulativo da DRCN e que deverá induzir uma profunda intervenção arqueológica, tal como aquela que está (ou estava) a ser feita pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, cujos resultados são ainda desconhecidos publicamente.
Seguro é afirmar que ali há uma grande jazida arqueológica romana, possivel aferir pela quantidade de material de construção deste período cronológico que foi exumado pela UAUM.
Perante isto, e pela extrema necessidade de preservar os lençóis de água das Sete Fontes, esperamos que maior capacidade construtiva não seja sinónimo de processos rápidos, pouco transparentes e lesivos para um sítio que se quer verde e de usufruto público...o Parque das Sete Fontes!
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